Ter um plano de resposta de emergência pode ser algo bastante óbvio quando escrito, mas pouco provável na hora da ação. O pensamento de que “isso nunca vai acontecer comigo ou com a minha empresa” é muito mais recorrente do que se possa imaginar.
Segundo relatório realizado em 2014 pela IFMA (International Facility Management Association) e a RLE Technologie, pelo menos 19% das organizações não possuem um plano de resposta de emergências adequado. Isso faz crer que não estamos preparados para uma série de situações, tais como aquelas envolvendo o vazamento e o derramamento de produtos químicos perigosos.
Um alerta para as indústrias: A importância do plano de resposta de emergências
Seja qual for o segmento da indústria, estar pronto para enfrentar situações que envolvam o vazamento de produtos químicos é essencial para evitar que um empreendimento feche as portas. Como garantir que se está pronto para enfrentar ocorrências tão delicadas e inesperadas?
O plano de resposta de emergências é concebido a partir de uma análise atenta das necessidades de cada local. Deve se levar em consideração alguns tópicos para a sua estruturação. Conheça detalhadamente quais são eles:
– Gerenciamento do programa
Defina uma liderança, comprometa-se e, é claro, não economize no aporte financeiro. Ele será essencial para fazer com que o plano de resposta de emergências dê certo;
– Planejamento – avaliar perigos e riscos é uma etapa altamente importante. Há riscos em potencial em todas as empresas. Assim, conheça o ambiente ao seu redor e o local onde se trabalha;
– Implementação – para que os resultados sejam efetivos, o plano deve abranger as fases de comunicação da crise, continuidade dos negócios e resposta às emergências;
– Testagem – avaliar o plano elaborado por meio de treinamentos e exercícios regulares faz com que todos fiquem preparados. Caso algo aconteça, dê atenção para tópicos como sistemas de alarme, rotas de evacuação, sinalização e sistemas de som públicos. Enfim, tudo para fazer com que a equipe esteja familiarizada e consiga agir rapidamente quando for preciso;
– Melhoramento contínuo – essa é a fase mais complexa. Afinal, ela mostra que é preciso estar sempre atento ao que acontece ao nosso redor. Portanto, melhorar e reavaliar o local de trabalho é algo que deve ser feito constantemente. Desse modo, atualizar o plano de resposta de emergências sempre que preciso é, de alguma forma, dar o devido valor à vida de todos os envolvidos.
Conclusão
Ao elaborar um plano condizente e adequado para cada lugar, é primordial levar em conta alguns itens de segurança e materiais que são fundamentais. Acima de tudo nunca esquecer de extintores de incêndio e kits de primeiros socorros.
Mas, além do material tangível, é importante ter muito bem explicitado quais os processos relativos à resposta da equipe à emergência.
O treinamento apropriado para desastres provocados pelo homem a exemplo de inundações e incêndios, podem fazer total diferença. Além disso simulações com liberação de gases ou derramamento de produtos químicos e explosões são indicados.
Sites especializados como a absorbentsonline.com e o acesso ao Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2) podem ser excelentes fontes de pesquisa para o assunto!