Plano de resposta de emergência, muito cuidado! Nilson Pickler 4 de janeiro de 2021

Plano de resposta de emergência, muito cuidado!

Ter um plano de resposta de emergência pode ser algo bastante óbvio quando escrito, mas pouco provável na hora da ação. O pensamento de que “isso nunca vai acontecer comigo ou com a minha empresa” é muito mais recorrente do que se possa imaginar.

Segundo relatório realizado em 2014 pela IFMA (International Facility Management Association) e a RLE Technologie, pelo menos 19% das organizações não possuem um plano de resposta de emergências adequado. Isso faz crer que não estamos preparados para uma série de situações, tais como aquelas envolvendo o vazamento e o derramamento de produtos químicos perigosos.

bacia de contenção

Um alerta para as indústrias: A importância do plano de resposta de emergências

Seja qual for o segmento da indústria, estar pronto para enfrentar situações que envolvam o vazamento de produtos químicos é essencial para evitar que um empreendimento feche as portas. Como garantir que se está pronto para enfrentar ocorrências tão delicadas e inesperadas?

O plano de resposta de emergências é concebido a partir de uma análise atenta das necessidades de cada local. Deve se levar em consideração alguns tópicos para a sua estruturação. Conheça detalhadamente quais são eles:

Gerenciamento do programa

Defina uma liderança, comprometa-se e, é claro, não economize no aporte financeiro. Ele será essencial para fazer com que o plano de resposta de emergências dê certo;

Planejamento – avaliar perigos e riscos é uma etapa altamente importante. Há riscos em potencial em todas as empresas. Assim, conheça o ambiente ao seu redor e o local onde se trabalha;

Implementação – para que os resultados sejam efetivos, o plano deve abranger as fases de comunicação da crise, continuidade dos negócios e resposta às emergências;

Testagem – avaliar o plano elaborado por meio de treinamentos e exercícios regulares faz com que todos fiquem preparados. Caso algo aconteça, dê atenção para tópicos como  sistemas de alarme, rotas de evacuação, sinalização e sistemas de som públicos. Enfim, tudo para fazer com que a equipe esteja familiarizada e consiga agir rapidamente quando for preciso;

 

Melhoramento contínuo – essa é a fase mais complexa. Afinal, ela mostra que é preciso estar sempre atento ao que acontece ao nosso redor. Portanto, melhorar e reavaliar o local de trabalho é algo que deve ser feito constantemente. Desse modo, atualizar o plano de resposta de emergências sempre que preciso é, de alguma forma, dar o devido valor à vida de todos os envolvidos.

Conclusão

Ao elaborar um plano condizente e adequado para cada lugar, é primordial levar em conta alguns itens de segurança e materiais que são fundamentais. Acima de tudo nunca esquecer de extintores de incêndio e kits de primeiros socorros.

Mas, além do material tangível, é importante ter muito bem explicitado quais os processos relativos à resposta da equipe à emergência.

O treinamento apropriado para desastres provocados pelo homem a exemplo de inundações e incêndios, podem fazer total diferença. Além disso simulações com liberação de gases ou derramamento de produtos químicos e explosões são indicados.

Sites especializados como a absorbentsonline.com e o acesso ao Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2) podem ser excelentes fontes de pesquisa para o assunto!

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